Da fragmentação de mim
sem nada nas mãos,
vou (re)construindo o sonhar
por querer voltar a ser real.
Na incerteza dos instantes,
buscando perto de mim ficar,
vou fazendo das desilusões
um constante ponderar
pra razão alinhar.
De onde e como me vejo
faço-me presente
para, em silente despertar,
com a amada pra sempre ficar.
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