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Artigos-->Cena final -- 28/06/2002 - 14:47 (Rodrigo Mota) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A historia que ouvirão agora vem dos contos de antigos poetas



Isto nos seus olhos é alguma acusação?

Seria tão útil para terminamos essa história?



Existe algo que eu tenho guardado

Os planos que ainda estão abertos

Agitam-se nos meus sonhos

Eles não podem ser tão divertidos assim



Devemos girar, devíamos gritar



Os nossos pesadelos esperam a sua vez

Com todas as suas crianças cometendo suicídio

loucas, confusas & assustadas



Levados por estranhos em locais abandonados

Onde os pequeninos se entrelaçam

Mostraram o que seria bom & deram desfeitos em farrapos

Nos gritos o arder do coração



Eles limpam suas medalhas e refletem seus sorrisos amarelos

& eles aterrorizados aprendem a rezar

Com a boca amordaçada

Não tenho mais tempo para esmorecer

Agora nesse ressentimento profundo e frio

Caem abertos

Desembarcam aos poucos

Eles esperam algum respeito?



Uma oportunidade única voava sobre os sinos que tocavam

Dançávamos & Cantávamos na rua

& era a única vez em que podíamos nos falar

Entre estranhos envelhecidos perdido em um nevoeiro de álcool & cigarro



Uma formação que descansa desesperada

Segura a frágil mão & se agarra entre

Sonhos & lembranças



Você já adormeceu?

Encontrou conforto para suas lágrimas

Um lugar

Algum lugar

Onde pode-se falar alto para o resto do mundo

Sem arrastar seus pés pela rua



Sobre suas dúvidas e medos

Tenta disfarça-las com perguntas?

E o mais importante, ninguém nunca sabe responde-las



Acreditando nas suas histórias

Divertem-se por alguns instantes

Com seus brinquedos favoritos de guerra

Bang bang, deite-se, você está morto.



Cena final



O que está feito, está feito

Dane-se tudo



Não adianta se esconder

Se você não pode

Então, corra, corra

Deixe tudo cair

Dê um pequeno passo

Deslize sobre a estrada

Para algum campo desconhecido



E eles podem se mostrar todo dia

Você, não

Não podemos simplesmente

Cancelar sua cena final



Campos mudo entre papoulas e sepulturas

Por onde pairava

Um cão selvagem & um grito encoberto de um mau intuito,

Se esconde numa falsa noite

Um circulo fechado

Eles continuam reais

Me asseguram

A única ligação que eles tem

São as cinzas dos anjos caídos



Ninguém disse nada

Todos guardam com as mão no coração

Os sacrifícios no túmulo vazio

Olhos frio de vidro

Branqueia silenciosamente

Guarda sobre a boca bravamente

Sem que as manchas escuras espalham-se

A luta acabou e desperdiçamos o que havia feito



Mas no fundo de nossos olhos

Existe uma mentira

Um corte final

Alguma coisa que está por trás do muro.



Os sonhos molhados & castigados

Nas mentiras mais estúpidas

Caímos como moscas sem asas



Eu penso em algumas coisas boas

Sorrindo com os olhos

Alvejando o dia



Mal posso definir essa forma

& longe de voar & longe de girar o passado

Lembra o que deixamos de fazer?



O arame que prende & trava os freios

É o que mantém o ódio

Acesso



Aumenta cada vez com o seu medo

Suas vozes evaporam-se

E você nunca ouvirá

E nunca verá



Até cheguei a pensar que havia acabado

Será que a trajetória acabou?



Talvez



Hoje me levantei em armas

Destruindo fortalezas, que aqui foram criadas



Mente amordaçada



No final

Acabamos todos iguais





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