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Contos-->O MUTANTE DO CU FALANTE -- 02/10/2003 - 13:25 (ASCHELMINTO da SILVA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Olá amigos, querendo contar um conto, preferi narrar uma estória pitoresca de um cabra que tinha uma estranha anomalia anovocal. Aí vai:

Era uma vez, lá na longínqua Alemanha, um casal normal que esperava um filho, pra lá de normal.
Karl von Hobrach e sua esposa Inga moravam confortavelmente em uma espaçosa casa na cidade de München, vivendo de uma pequena cervejaria.
Tudo ia bem até o momento do parto.
Frau Inga acordou de um sonho perturbador, já em trabalho de parto.
Rapidinho eles seguiram para o hospital onde tudo aconteceu.
Mas a cara do médico demonstrava que algo não ia bem.
- Herr Von Hobrach, disse o obstetra com voz grave, sua esposa teve um excelente parto e tudo estaria bem se o seu filho tivesse nascido perfeito, mas não foi isso que aconteceu.
Karl estava pálido, quase desfalecendo, pois não podia imaginar o que estava acontecendo, já que a gravidez de sua esposa foi acompanhada como se deve, e nenhuma anomalia fora detectada durante o pré-natal.
- O que vou te dizer pode ser chocante, e talvez o senhor decida até mesmo por abandonar a criança. Se assim for, faremos bom proveito para estudos científicos.
- Que diabos, homem, diga logo o que é que o garoto tem.
- Ele nasceu com uma anomalia interna, uma inversão no aparelho digestivo, que fez com que sua boca ficasse localizada na região glútea e em seu rosto, ao invés da boca, fica o seu ânus.
Karl von Hobrach não agüentou o choque e desmaiou.
Frau Inga queria ver a criança, que estava no berçário, mas as enfermeiras, obedecendo às ordens do médico, tentavam dissuadi-la da idéia. Ela ficou alerta, e aproveitando-se um momento de distração, seguiu em direção do berçário e encontrou seu pequeno rebento, que tinha uma secreção escura e mal cheirosa sendo expelida pela boca.
Ela o tomou nos braços, limpou-o com um lençol do berço, nauseabunda, e notou que sua boca era pequenina, quase sem lábios, e toda encolhida, com preguinhas rosadas.
Seu filho era lindo, muito embora sua boca fosse bastante esquisita, mas ela o abraçou carinhosamente. Foi quando ele acordou e começou a chorar.
Estranhamente, sua boca não se movia, muito embora o choro fosse forte, estridente mesmo.
Percebendo que o som vinha de baixo, ela o deitou no berço, sob os olhares espantados das enfermeiras que já haviam percebido que sua vigilância falhou.
A criança chorava alto, mas o som parecia estar abafado. Frau Inga retirou a fralda descartável e percebeu que o choro provinha da bundinha da criança. Espantada, ela viu que havia uma boquinha ladeada pelas nádegas do bebê, e deu um terrível grito, cambaleando dentro do berçário, e sendo apoiada pelas assustadas e temerosas enfermeiras.


TO BE CONTINUED...
ANOTHER DAY.
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