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Contos-->Caçada ao Assassino Cap.11 -- 10/10/2000 - 00:35 (Carlo Alessandro Baptista da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caçada ao Assassino.

Cap. 11

" Pistas e respostas "

Eu e o Eric fomos conversar com o Palmares
sobre a última nota deixada pelo assassino no
sábado pela manhã.
Palmares nos recebeu com uma cara abatida e
entregou-nos o bilhete, aquele brincadeira com
o placar ainda me irritava bastante, nosso garoto
acreditava que estava em um jogo. Palmares disse:
- Acredito haver encontrado a resposta para
o porque não há imagens do retorno dele com a
menina para a estação. O Sr. Benedito, um dos
nossos mais velhos funcionários lembra de que
mais ou menos no ponto onde a menina foi
encontrada existe uma porta de madeira onde há
um corredor que leva para uma garagem de um dos
edifícios próximos da Paulista. Ele vai leva-los
até lá.
Agradecemos a ele, e encontramos o homem
nos aguardando. Era um homem com uns 70 anos,
um bigode branco e pele curtida pelo sol que
a deixava com um toque avermelhado.
- Bem, rapazes, até o ponto onde me lembro,
a porta havia sido cimentada a uns 5 anos.
- Desculpe-me, mas qual o seu nome mesmo ?
- Tavares, Pedro Tavares, eu trabalho aqui
quase desde do tempo que as estações foram
abertas e não quis me aposentar com o tempo.
- Por que existem estas passagens por aqui ?
- Nos tempos de construção destas estações
houve um projeto para que alguns edifícios
tivessem uma espécie de atalho entre as garagens
e as estações, como modo de realmente aposentar
os carros de quem trabalhava, mas acabou não
dando certo, so que alguns desses caminhos
acabaram ficando por aqui.
Naquele momento caminhavamos ao largo
da estação, na lateral, bem onde a menina fora
morta, a escuridão do lugar me incomodava
tremendamente. Eric ao meu lado tinha os olhos
semicerrados, naquela manhã, estava soturno
como se algo o incomodasse.
Tavares, parou a mais ou menos 20 passos
depois do lugar exato, onde exitia um daqueles
respiradouros, no canto, praticamente invísivel
como um portal mágico, estava uma porta de
madeira como se encostada rente a parede.
Um trinco de ferro enferrujado estava caído
no chão, Eric pegou um saquinho plástico e
colocou dentro. Tavares falou :
- É isso aí, ele pode ter entrado por aqui,
a uns 15 metros, existe uma garagem de um prédio.
O tunel não possuia qualquer tipo de
iluminação, acendi minha lanterna e empurrei um
facho de luz em sua direção, baratas grandes
caminhavam pelo chão apressadas, algumas pude
notar não se mexiam, estavam levemente
esmigalhadas, realmente foi neste momento que
me senti próximo do assassino
Olhando para baratas mortas no chão.
Olhando para outras de suas vítimas.


Continua...



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