A D’GUIA, eterna companheira
Teus braços,
Jóia rara em marfim.;
Delírio de Zeus
Pedaço mim.
Teus braços,
Porto seguro.;
Quando navego tuas ondas revoltas
Enlaçam minha cintura.
Teus braços,
Sentinelas a guardar.;
A fortaleza do teu tesouro
E do teu jeito de amar.
Teus braços,
Que seduz e tortura.;
Razão da minha insônia
E de minhas loucuras.
Do livro: RASTILHO DE PROSAS
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