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Cronicas-->Viver de Sonhos -- 10/08/2000 - 23:02 (Eliosmar Veloso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Foi assim...
De longe vi um vulto, apressei os passos pensando vê-la de perto, ela também apressou seus passos e sumiu na multidão.
Fiquei pensando: essa mulher deve ser linda! Por trás parece uma Deusa; mas como poderei me aproximar dela? Será que a reconhecerei?...
Fui para casa pensando nela: aquela mulher de cabelos pretos e longos, com mais ou menos 1.68 de altura...
No outro dia, fui para o serviço e passei pelo mesmo lugar pensando encontrá-la novamente. E para minha surpresa, lá vinha ela, agora em direção contrária. Eu ia e ela vinha. Meu coração começou a bater mais forte, minhas pernas ficaram bambas... vou falar com ela.. não, é melhor esperar. Foi aí que ela passou por mim, pude vê-la de perto, aquele rosto angelical, aqueles olhos negros, um corpo de anjo... pude ver tudo isso e também sentir o perfume inebriante que usava.
Desse dia em diante, passei a sonhar... no outro dia, quando ia para o escritório, encontrei-a novamente. Desta vez, estava entrando num ónibus. Corri para alcançá-lo e juntos viajarmos. Mas naquele momento antes que ela entrasse, um carro que vinha a mais de 80, na contra mão, pegou-a, eu vendo-a caída no chão sem sentidos, fiquei louco, não sei o que aconteceu, só sei que me joguei embaixo de outro carro, foi aí que vi o mundo escurecer em pleno dia. Acordei quatro horas depois em um hospital, ainda com a visão confusa uma enfermeira acercou-se de mim e falou: - sua companheira morreu chamando por seu nome, essas palavras foram mesmo que me dar uma paulada na cabeça. Nesse momento desmaiei. De repente parecia que tudo tinha voltado ao normal, acordei, olhei em volta de mim e pude perceber que não estava na cama do hospital e sim na minha casa, no meu quarto e na minha cama, tudo tinha sido apenas um sonho, nada daquilo tinha acontecido. Saí para o serviço, agora com sonhos diferentes, ao caminhar pelas ruas, ia sonhando que nós dois, saíamos de braços dados, via nós dois numa grande praia brincando, fazendo castelos de areia e mil planos para o futuro. Meus sonhos foram despertados pela imagem dela à minha frente, e para meu desespero, estava acompanhada por um homem que a chamava de meu amor. Só aí foi que lembrei de olhar no seu dedo anular da mão esquerda, onde fui encontrar uma aliança, ele também tinha outra. Saí cabisbaixo. A mulher que eu amava, era casada e nem sequer me conhecia.
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