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Poesias-->POEMA DA MULHER MUITO AMADA -- 14/07/2004 - 12:37 (débora cristina denadai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Brasília, 12 de julho de 2004 – 22:30h



Aquela mulher alada

que voa ao redor de nada,

conheço aquela mulher:

é a mulher muito amada.

Amada não por muito bela,

e não que bela não seja:

ainda assim muito amada

e não porque assim deseja.

Amada por muito bela,

amada não pela beleza,

amada por muitos, ela,

foge das mãos que a desejam.

Amada não por desejada,

e não que não a desejem,

não se quer assim amada,

não busca lábios que a beijem.

Amada não por amável,

e não que seja o contrário,

quer apenas o razoável:

voar trancada no armário.

Voar em seu próprio mundo,

sozinha na multidão,

descer a abismos profundos,

mergulhada no coração.

Aquela mulher alada

cujos passos conheço

é uma mulher cansada:

tanto amor lhe custa um preço.

Aquela mulher amada

que alada, voa, flutua,

não quer viver adornada:

quer simplesmente estar nua.

Nua, enquanto que vestida,

amada, sem razão nenhuma.;

livre, mesmo quando contida,

ela é muitas e é só uma.

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