Reajo diante da inércia do tempo,
que para, diante da vida que tento,
sou leve brisa, que paira mansa
nas agruras que meu pensamento alcança...
Adormeço o sono dos amantes
nem tento existir como antes,
sou o monstro que a vida gera,
das verdades... sou apenas quimera
O sono esconde minh alma
e se agiganta sem calma
faz-me uma flor qualquer,
esconde meu lado mulher.
E despe meu corpo sem pudor,
cobrindo-o com as vestes de um novo dia,
então, tristemente irradia
as dores de um amor.;
E, neste dilema, sou simples tema
nada há a dizer
neste amanhecer, serei não só mulher
mas...poema!
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