"Não provou, em momento algum,
que o uso de “um único”
é proibido pela norma culta."(Patere)
Caro Patere
A expressividade da língua
não se importa com a "norma culta"...
Ela apenas existe para preservar a "unidade nacional".
Ou o país tornar-se-ia
uma verdadeira "Torre de Babel".
Mas não é Lei.
Não pode haver uma "norma" para a expressividade lingüística, pois esta transcende as regras por sua peculiar expressão...
Vivemos uma época em que o dinamismo tecnológico se sobrepõe
à necessidade de preservação da norma
"arrojada" da língua.
Nada se detém do "dia de ontem"...
A expressão de reforço
"um único"
é uma redundância saudável, por assim dizer:
NÃO HÁ "UMA ÚNICA" PESSOA A FAVOR DESSA GUERRA MEDÍOCRE.
Milene
PS. Não estou contra, nem a favor de ninguém. Posiciono-me como professora de Língua e Literatura, habituada aos "fatos da língua".