Do que me adianta a manhã ensolarada,
se bem por dentro, sou uma sombra disfarçada.
Pra que me serve uma carta de alforria,
se lá, bem presa, consigo ser tua alegria.
Do que me adianta este sorriso incandescente,
se quando sozinha, sou lágrima vertente.
O que importa a razão tão conhecida,
se na ausência, nem faço parte da tua vida.
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