Olá pessoal. Bem, vamos começar de onde se deve, do início ... Eu estudo Esperanto há algum tempo. Devido à falta de tempo e, talvez, um pouco de preguiça, havia deixado este estudo um pouco de lado. Agora, resolvi retomar os meus estudos e como parte destes estou reescrevendo um pequeno livro que é recomendado a todos os estudantes de Esperanto: Gerda malaperis. Este livro é excelente pois traz um vocabulário rico e uma história bem interessante e atrativa. Além de ajudar o estudante a se familiarizar com expressões utilizadas no dia-a-dia. Bem, não sei se tenho o direito ou autorização de fazer isso mas acredito que não deva ter maiores problemas pois desde que conheci e entrei em contato com o Esperanto me identifiquei muito com ele e sempre recomendo o seu estudo ou, ao menos, o seu conhecimento, pois muitas pessoas dizem que o Esperanto é uma língua morta ou que é ineficiente perante o inglês (como idioma internacional).
Na minha opinião, e na opinião da maioria dos samideanos , o inglês, claro, é muito útil hoje em dia tendo em vista a freqüente dominação americana em todos os ramos da ciência, economia e tecnologia. Mas digamos que, em dez ou vinte anos, os chineses ou os árabes dominem a economia e/ou a tecnologia (não sou preconceituoso e não tenho absolutamente nada contra isso) teríamos todos que aprender chinês ou árabe ? Isso seria bastante difícil pois estes idiomas são muito diferentes do nosso e, mesmo que tenham uma gramática simples como o chinês (uma evolução em relação a nossa língua, diga-se de passagem) iria demorar muito para assimilarmos os milhares de ideogramas e várias tonalidades diferentes na pronuncia. Em relação a isso, o Esperanto é bem evoluído em comparação ao nosso idioma e a maioria dos idiomas existentes no mundo. Sua gramática é simples, com seu alfabeto fonético não teríamos “s” com som de z, ss, ç, etc …, com sua facilidade em construir palavras, seu alcance praticamente mundial, e várias outras qualidades que lhe dão o direito, sem dúvida nenhuma de assumir o cargo de idioma internacional. Outra qualidade que, em minha opinião, é excepcional é que ele não pretende substituir o idioma de cada povo, ou seja, nós continuaríamos falando em português e também em Esperanto. Um amigo árabe continuaria falando em árabe e também em Esperanto. Outro amigo norte-americano continuaria falando em inglês e também em Esperanto. E isso é, sem dúvida um auxílio ao processo de globalização sem acabar com a identidade de cada povo cuja expressão maior é, sem dúvida, sua própria língua. Como eu disse anteriormente, essas são as minhas opiniões. Voltarei a tratar do assunto mais tarde e, se o leitor tiver algum comentário, crítica ou sugestão, me mande um e-mail que este será muito bem vindo!
Juliano Dorneles dos Santos
julianodorneles@hotmail.com
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