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Poesias-->Dissonância -- 26/07/2004 - 18:54 (Elane Tomich) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Entre eu e a dissonância

com os acontecimentos de fora

haveria um cinismo da vida?

Tranquei todas as possibilidades

da palavra, em consonância

com os absurdos da hora

que trouxessem especulações

sobre quaisquer veleidades,

amor-em-pedaços-ilusões.

Corria a vida lá fora

num dia estancado aqui dentro.

O céu estrelas varria

e a chuva molhava o riso.

Estava ali meu receio

de existir num sim conciso

confinado no recheio

das coisas sem importância

como os pecados per capita

da vida fora de si

adentrando -me afora

e as duas, eu e a vida,

engravidadas de horas.

Um diz que me diz

versa,

sobre acertos da conversa

nas dores dos bastidores.

A vida fora de mim

achando-me pouco apta

pagando juros de mora

num verbo mal conjugado

eu, sujeito que não capta

o objeto largado

num verso encarcerado.

A escrita que houve aqui

comprova que eu vivi.

Pertenço a uma tal saudade

feita de pontos de gente

reta sinuosa, serpente,

se dizendo humanidade.

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