Usina de Letras
Usina de Letras
171 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62069 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50476)

Humor (20015)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6162)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->VENCI O VALENTÃO -- 04/09/2006 - 00:13 (Benedito Generoso da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
VENCI O VALENTÃO

Desafiou-me um dia certo valentão
Veio provocando com má intenção
Sem saber que tenho um bom coração
Que ama a cidade também o sertão
Pra ele a resposta eu vou dar então
Nestes versos simples da inspiração.

Comigo eu trago uma viola de pinho
Ela nos meus braços traça o caminho
Beijando a flor ferindo-me o espinho
E nunca no mundo me deixa sozinho
Porque eu recebo amor e carinho
Que nunca recusa o meu amorzinho.

Esse cabra macho veio ter comigo
Dizendo que era meu grande inimigo
Estava armado trazendo consigo
Na cinta a adaga o maior perigo
Bolso estufado com os grãos de trigo
Balaços de aço pra acertar no umbigo.

Ele só queria roubar-me o amor
A mulher querida igual uma flor
Que o desprezou causando-lhe a dor
Por ser imprestável sem nenhum pudor
Homem que não sabe o lugar onde pôr
O enorme nariz que exala fedor.

Ele trouxe a viola de cedro dourada
E sua garrucha na cinta embalada
Eu fui desarmado sem minha espada
Levando a viola muito afinada
A noite era escura bem enluarada
E nós dois topamos aquela parada.

O cabra chamou-me para o desafio
Riscou a viola com arte e brio
Cantou belos versos ali no estio
Eu vi que a morena estava no cio
Repiquei a viola com som mais bravio
Senti-me um peixe nadando no rio.

Ele assim cantou seus versos pra mim
Já prenunciando o meu triste fim:
- Hoje eu quero ver-te comendo capim
Ao lado do burro e do porco espim
Vou aqui mostrar-te de onde eu vim
És filho do Diabo eu sou Serafim.

- Sou filho de Deus afirmo e insisto
Foi minha resposta em versos registro
Tu és malfeitor por todos mal visto
Igual Barrabás no lugar de Cristo
Um grande invejoso eu digo-te isto:
Pilatos te manda pros quintos do quisto.

De repente eu vi olhando pra ele
Dois chifres luzentes na cabeça dele
Enquanto cantava outro verso aquele
Que lhe provocou uma varicocele
As roupas de baixo aumentaram nele
Borrou na cueca teve cistocele.

Vitória foi minha cantei para as belas
O cabra fugiu por porta ou janelas
Sujou suas calças e eu não dei trelas
Meninas gritaram que eu era delas
Recebi beijinhos das lindas donzelas
E estes meus versos eu canto pra elas

BENEDITO GENEROSO DA COSTA
benegcosta@yahoo.com.br
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui