Naquela tarde de domingo eu senti o que era ser desejada e querer alguém mais que tudo.
Cheguei em sua casa e você estava sozinho. Fomos para sala, como era de costume, assistir algum filme trazido da locadora ao acaso, que ambos sabíamos não iríamos nem ver.
Sentei no sofá e fique olhando você, enquanto você colocava a fita no vídeo. Te observei, olhei os contornos dos músculos de suas costa nuas. As pernas dentro daquele short branco, que eu havia te dado, quase me tirava o fôlego. Mas me mantive firme, como se nada estivesse acontecendo dentro de mim. Você me olhou, sabia que me desejavas, mas fingi nada perceber. Esse jogo, de olhares e toques disfarçados me excitavam mais. Começa o filme, nem lembro sobre o que era... sua presença ao meu lado o teu braço entorno do meu corpo tiravam minha atenção. Logo, você começou a beijar meu pescoço, subindo para meu rosto. Neste momento meu corpo que já clamava por ti, quase não aguentava mais, naquele jogo de carícias, mãos e bocas eu tocava teu corpo, sentia teu cheiro e teu gosto. Nunca esquecerei aquele fim de tarde de domingo, nossos corpos nus entrelaçados no tapete, o jeito que me olhavas e como me fazia sentir viva. O filme acaba e nem percebemos. Depois de saciados olhamos a lua, trazida pela noite, através da janela, sempre ela, nossa companheira de noites de amor. |