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Cronicas-->Crónica Vegeto Local -- 25/03/2003 - 19:46 (Yleon Zeravla) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Qualquer semelhança com atos ou pessoas vivas (ou mortas) é mera coincidência.

Eu recém acordara. Olhos remelentos e cabelo desgrenhado. Abri a porta às minhas cadelas. Estendi os olhos ao quintal. Um balanço depois da chuva.

Ah! De novo aquelas plantas de araque, de outra homeopatia, prejudicando os meus chás. Chás económicos e naturais. Não suporto alopatia.

Corri ao banheiro. Remendei meu semblante. Removi os sinais da noite dos cantos dos olhos. Usei o gel do meu filho. Grudei os fios rebeldes nas cãs.

Urgente! Minha vida por um telefone, um 0800 gratuito. Depois de infindáveis "pi, pi", uma voz. Obrigado por nos procurar!

Disque 1 para... disque 2 para... disque 3 para.... Disque M para matar. Para grampear qualquer telefone disque o DDD da Bahia. Ah! apareceu alguém! -Estou procurando o Papa da Flora, dos vegetais. -Plantas estão prejudicando meus canteiros de chás e quero estirpá-las.
-Quanto custa sua autorização?
-Senhor. Não faça isso! devemos verificar in loco
a situação. Aguarde nosso técnico.

Educadamente, desfilei meu vocabulário chulo.
E completei: -As plantas vão rolar. Não ficará caule sobre caule. Não preciso de sua autorização. Eu sou a força!


Desci ao quintal. "Mãos de Tesoura", ódio incontido. Estabeleci um prazo para minha estratégia. Espantei abelhas, taturanas e marimbondos.

No prazo certo, um minuto, a devastação. Até as alopatias afins se revoltaram! Para quê aquela selvageria? Todas as plantas podiam conviver!

Os caules maiores iam tombando e os brotinhos também. A sanha chegou às raízes. Eu prometera levar os remanescentes para um vaso. Só demagogia.

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Da absorção plena de pretensos conhecimentos havidos no dia-a-dia, criamos leis que impomos e nos damos o direito de adaptá-las às nossas conveniências. Revogadas as disposições em contrário.

Yleon Zeravla
Março / 2003

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