Crava adaga afiada no meu peito e abrasa o meu coração...
insiste em ir afora e
culpa-me sem contradita sobre tudo que deixara de fazer e que fizera, mas,
em face da sua insensatez, não fora capaz de perceber e de sentir.
Sortilégio insano se assemelhando ao contexto da eqüidade que tenta aplicar a sua desculpa dando vida a sua escolha... Poderosa vida que me faz sentir pobre vida!...
Não restará tempo para as lamúrias... ele, apenas, existirá daqui até o incansável, como fagulhas de espaços e alternativas que ainda me restam para tentar encontrar-me nos pedacinhos que me transformara.
Não adianta retirar a arma que me aniquila, nem acariciar o meu apunhalado sofredor...
Padeço e sofrerei pelos motivos intangíveis que não soubera compreender,
amargarei o fel do abandono, mas não repetirei o seu gesto... irei apenas porque você mandou-me embora.