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Contos-->RJ006 – Estádio do Rio de JáEra -- 15/11/2003 - 06:49 (Carlos Alcino Valadão Lopes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As notícias e as fofocas voam tão depressa no Estádio do Rio de JáEra, que na ânsia de passá-las, ainda fresquinhas aos eleitores, sem nenhuma alusão ou preferência pelo terceiro sexo – que segundo o IPOBRE e o DATA FALHA, já está quase passando pra segundo – me esqueci de localizá-la no atual mundo globalizado.
O “Estádio do Rio de JáEra”, é uma porção de terra, situada em meio ao Oceano Atlântico, ligado ao continente por uma extensa ponte e cobiçada por países do primeiro, segundo e terceiro “Mando”, que só não a tomaram ainda por simples receio de darem início a Terceira Guerra Mundial por uma coisa de tão pouco valor.
O “Estádio” é dividido em 92 “Nunicípios”, nome derivado a situação católica, quer dizer caótica de seus moradores, que de tanta miséria vivem quase nus. Cada Nunicípio é dirigido por um “Perfeito” e se subdivide em “Ossociações de Mauodores”, que são grupos de nativos, magros (por falta de comida) e fedorentos (por falta de água, moradia, saneamento básico etc...) e que em outras nações são conhecidos pela alcunha ofensiva e desmoralizante de mendigos.
A Ilha era comandada pelo “Governadono” Molequinho, que abriu mão de seu mandato para tentar vencer na vida, numa cidade grande, talvez até quem sabe, ocupar um cargo no mais alto “escadão”, deixando em seu lugar, sua vice, que não era do seu “parido” (pois não nasceu na mesma sigla partidária), a Governadona Bem-É, que herdou além do poder, um “pendura” nos Bancos Internacionais de R$ 2,3 bilhões, somente no primeiro trimestre. A substituta até tinha intenção de “em-rolar” a dívida, mas como levou uma baita coça nas últimas eleições, perdendo em todos os nunicípios para a esposa do titular, a Roxinha Molequinho, resolveu, com todo o seu “sepretariado”, solicitar um empréstimo ao F.I.M. – Fundo Interminável de Mensalidades – de igual valor ao rombo financeiro – para quitar a “dúvida” se pagava ou garantia seu futuro em algum paraíso “frescal”.
Desnecessário dizer que a futura governadona receberá um “presente de gringo”, “transmultado” numa conta de R$ 6 bilhões, devido ao capital inicial mais juros, correção “mau-na-otária”, além da inflação do “Dói-Lá”, nome dado a moeda do país USA-e-Abusa, acionista majoritário, ou major-dos-otários” de todas as nações co-enteadas (pois eles não admitem ser irmãos de ninguém, só deles mesmos e se forem brancos) que rege todos os negócios internacionais e que dói lá ter que pagar.
Mas a Roxinha Molequinho, que pode ser doida – afinal se casou com um moleque pensando que era um homem – mas não é nada burra, pois sabe até dizer algumas palavras em público – já colocou as suas “burrinhas de molho” e tratou de começar as “brancociações” que são o oposto das “nego-ciações” da Bem-É, com o “perfeito” C.Azar Mala, que é meio doido, aliás meio não, ele é doido por inteiro e só perde em maluquice para os eleitores que votaram nele.
A Rouxinha quer ficar de bem com todos os “perfeitos” de todos os nunicípios e solicitou ao Mala, que providenciasse uma despedida de “solitário”, para a Bem-É, que consiste em uma festança na qual o homenageado, que no caso é “mulhernageada” é a única que não é convidada. É um verdadeiro “Bota-Pra-Fora”, costume local.
Pra consolidar o seu governo a futura perfeita já fez também coligações à cobrar, é claro, com a bancada Fluminense, Vascaína e Botafoguense. Só está tendo dificuldades com a bancada Flamenguista, “re-luto” da negada antecessora, que é fiel e já esta acostuma a derrotas.
Cada nunicípio tem direito a indicar um “SemArdor” para representá-lo no SemNada Nacional e um “Dezputado Federeal” para a “Cama Federeal”. Até hoje ninguém sabe ao certo, qual a função de cada um deles, ou se são realmente necessários, uma vez que primam - tiam ou filham, dependendo do grau de parentesco de quem os colocou – por embarreirar os “prójeitos” um do outro, fazendo com que cada Norma - que dependendo do nunicípio pode ser chamada também de Glória, Áurea, Teuma, ou qualquer outro sinônimo , dependendo do nome da esposa, namorada ou amante do Governadono – vá e volte de cada “desorganismo Jurídico”, inúmeras vezes, recebendo do povão, o merecido batismo de “Leioiô”.
Outro particular muito interessante que se deve registrar é que o nome “Dezputado” vem desde a época que só havia dez nunicípios.
Os “Dezputados Estaduais”, são dez membros escolhidos, entre os mais ricos da sociedade “jaeranada”, para fiscalizar as finanças “póbricas” do “estádio”, partindo do princípio de que por serem “abestados”, seriam de inteira “confinança”. Não riam, por que não é piada.
O último cargo “póbrico”, na “hieranarquia” política é o de “Venerador”, que tem a sua quantidade definida pelo número de “caroanéis” de cada nunicípio. Explicando melhor, cada “mandão”, de cada nunicípio, tem direito a “indedodiscar” um “Venerador”, conhecido popularmente como pucha-saco, para defender seus interesses na “Perfeitura”, para que ela não exagere em benefícios com o Zé-povinho.
Cada “Barro” - lamacentas localidades que quando chove ficam totalmente alagadas, daí seu nome - de cada nunicípio, quando do interesse de seus “mauodores” e mais ainda dos “póderosas”, que são os que “real-mentem” e mandam, pode criar uma e somente uma “Ossociação de Mauodores”, aonde são discutidas as necessidades dos nativos e suas “rei-vendi-indicações”, que como o próprio nome está dizendo, vem desde o tempo do Jáera-Colônia, onde o soberano vendia indicações para altos cargos na “Corte”, no intuito de angariar fundos para custear suas noitadas com suas amantes. Há total incentivo, por parte do Governadono, Perfeitos e demais políticos na criação e manutenção desses grupos, ainda mais em epóca de “eles-são” aonde todos os “cãosditados” são vistos com freqüência prometendo tudo para depois de eleitos não cumprirem nada.
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