Esta é a contextualização da história dos "Três Porquinhos".
Era uma vez quatro porquinhos que, assim como tantos outros, estavam enfrentando um grande e verdadeiro dilema: "O que fazer em relação ao "Lobo-mau?"
Pensaram, discutiram e não chegaram a um acordo:
- Eu acho... dizia o porquinho 1.
- Você não acha nada, eu tenho certeza que é assim da minha maneira é que dará certo. Respondia o porquinho 2.
- O problema é que nós não sabemos exatamente qual é o ponto de vista do lobo, e se nós formos até ele para sabermos o que ele realmente pretende? Argumentou o porquinho 3.
- Você realmente acha que isto daria certo? Acha que um lobo daquele tamanho daria importància à s nossas palavras? Você deve estar sonhando né? Criticava o porquinho 4.
- Eu acho... tentava dizer o porquinho 1.
- Vamos logo construir esta fortaleza, já tentamos de todas as formas e nenhuma das anteriores deu certo. Vamos construir a fortaleza que eu arquitetei e tudo dará certo, vocês verão. Contestava o porquinho 2.
- Eu continuo achando que... tentava dizer o porquinho 1.
- Já tomei a decisão, se alguém quer me acompanhar até a casa do lobo pode vir, mas nem que seja sozinho eu irei, não perderei mais tempo, temos que ver qual é o ponto de vista dele para depois tomarmos alguma providência. Insistia o porquinho 3.
- O que devemos fazer é ficar quietos no nosso canto, não vamos precipitar. Dizia o porquinho 4.
Foi neste disse e me disse, neste desencontro de opiniões que os quatro porquinhos se tornaram três porquinhos. A iniciativa egoísta de um, a falta de oportunidade de outro, o comodismo e a falta de paciência fizeram com que tudo contribuísse para a desunião e o desfecho de uma história que poderia ter um final feliz.
Não é isto que muitas vezes acontece em nossa vida? Perdemos algo ou alguém por não termos dado atenção ou a importància devida . Deixamos de conquistar algo que poderíamos depois comemorar, em conjunto, por sermos ansiosos e tomarmos decisões precipitadas.
Esta é a contextualização da história dos três porquinhos. O que estamos fazendo ? Nossas atitudes estão somando ou subtraindo nosso círculo de convivência?
Belo Horizonte, 30 de Março
