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Cordel-->Candidato do Partido Roçaliano -- 13/10/2006 - 10:34 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Candidato do Partido Roçaliano
Por Airam Ribeiro – Out/06


Botei no carro de boi
Minha traia e minha mubia
E discambei pra cidade
Cum toda a mia famia
Largo a roça é um fato
Para cê agora candidato
A principiá in Brasia.

O prisidente atuá
Vi dizê qui foi tornêro
Pruquê amenhã num podi
Tê outro qui foi rocêro
Vô fazê tudim e pripará
É bom a gente sonhá
Cuma sonhô o cumpanhêro.

Tô cum iço na cabeça
E diço já tô ciente
Quano despois qui pripará
Pra guverná mia gente
Eu cunfeço pra vosmicê
Qui do Brasí eu quero cê
Seu mai novo prisidente.

Já criei o meu partido
Prece Brasí eu sarvá
E despois do rigistro
Eu pritendo candidatá
O partido roçaliano
Vai tê candidato eçe ano
Ôcêis já tem in quem votá.

Um prisidente rocêro
Qui na roça já labutô
Cum suas mão calejada
Das terra do interiô
Agora formado em dereito
Num vô dá esse desfeitio
Ni quem ni mim cunfiô

Todo prisidente sabe
O bom pra vida futura
E o Brasí só vai pra frente
Atravéis da agricurtura.
Se botá dinhêro na roça
Tombém inergia nas paióça
Cêis vão vê o qui é fartura.

Além dum mai vô coidiá
Dêce Brasí qui tá duente
Dos pobre passano fome
E tombém do mei ambiente
Quero vê meu irimão
Um brasilêro cidadão
Teno um saláro decente.

Vô dá trabai pro povo
Pra num pricisá de ismola
O Brasí só vai pra frente
Se cumeçá nas iscola
Ao imprantá a inducação
Ao piqueno cidadão,
Somi a droga e a pistola.

Vô fazê qui os bandido
Pague a cumida qui come
Amarrado pelo pé
Trabaiano quiném home;
No quintá da detenção
Vão prantá órta no chão
Para matá as sua fome.

Pois ieu num áxo certo
E cuncordo cum minha tia
Qui diz qui a gente paga imposto
Pra o bandido tê murdomia
Intão iele tem qui trabaiá
Para sua fome matá
E isquecê suas valentia.

Em sua briga lá dento
Fazendo a rebelião
Tóca fôgo in tudo
Inté memo nos coxão.
Ancim num pódi cê
Tombém digo a vosmicê
Qui ieles vai drumi no chão.

Quero vê a mia gente
Tê órguio pra valê
Num vô dexá mai o fêmií
Em nóça vida se metê
Vô cuidiá de minha nação
Sem voá di avião
Um andante eu quero cê.

Vou vigiá mai de perto
O qui pricisa o brasilêro
E num vô dexá robá
Nosso suado dinhêro
Os imposto vou baxá
Qui é pra vida amiorá
E num mai ir pro istrangêro.

Vô coidiar da saúde
Do pobre trabaiadô
Qui vévi de chá cazêro
Graça ao Noço Sinhô
Vô colocá nas farmaça
Rimédio tudim de graça
Pras receita dos dotô.

Pur isso tem de mudá
E botá um roçaliano
Essi num vendi o Brasí
E num fica só passiano
Prece Brasí pudê crecê
Peço um voto pra vosmicê
Ni oitubro desse ano.

PR é a noça sigra
Do Partido Roçaliano
Nele tem gente qui trabaia
Num vai ficá inganano
Vamu derribá o pt
E tombém o psdb
Qui já istão caducano.

Inté qui sumo curpado
Pruquê num sabemo votá
Ispulsemo o Ginuino
Mai oia lá quem vem lá!
Inté o Maluf qui robô
Tombém o Cólo sim sinhô
Ta no memo traviá.

Enton vota no PR
E vê se ocê num isquece
Aperte o verde e cunfirma
Te vigiá num carece
Mai uma coisa li digo
Se votá no inimigo!
Vai tê o guverno qui merece.

Quero vê o brasilêro
Cum órguio cantá
Nas fila das iscola
O nosso hino nacioná
Ceis vão vê esse rocêro
Coidiar mai do brasilêro
Se Deus ancim me ajudá.




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