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Erotico-->CORES DOS DESEJOS -- 11/09/2000 - 15:18 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nas cores exóticas
[sonho]

Nas delícias do sonhar
viajo em noites coloridas
que trazem desejos estrelados
[Espaço real e virtual de um ser poeta]

Invado os sonhos da doce donzela
em paixão febril
nem vôo no céu azul anil
percorro o teu corpo atraente
em olhares já ardentes

Esqueço-me da canção
a qual faria a introdução
e segue tão somente o desejo da libido
e vejo o teu rosto franzido

Como um monstro apodero-me do teu corpo
Sigo-te como um morto
tal qual um corvo
faço-te prisioneira
deito-te na esteira
e esqueço-me do tempo
[apenas o desejo]


Ardo-me em desejos profanos
enquanto rolamos pelos cantos...

Segue a melodia sem música
no frenesi em êxtase
talvez te excite as cores...
Excito-me ao recitar poesias picantes ao teu ouvido já molhado de saliva...
em meio aos beijos...
carinhos de mãos...
roçar de pernas...
junção de corpos ...
entrelaçar de cabelos...
misturar de suor e cheiros...
Sentimos o cheiro de sexo em notas musicais
e em desejos carnais...
Mãos que nunca se acabam...

Encontro de línguas...
enquanto pêlos são arrancados com os dentes
beijos já então bem mais estridentes...

E a respiração torna-se difícil
parece querermos sugar um ao outro
ao passo que os corpos já em delírio esquecem do tempo...
E no roçar já se confundem
não sabemos onde começa ou termina
enquanto ao teu ouvido sobra rima
estamos já naquele clima
e a penetração torna-se secundária
o prazer é intenso
o corpo se torna denso
cachoeiras se formam nas cavernas
e os pêlos em folhas convidam-nos a uma nova estação de carinhos.

Sim. Estamos levitando...
Não! tu o dizes:
Estamos flutuando...

E o desejo de chegar nos píncaros do prazer faz-nos um só em desejos trêmulos.
As mãos já não sabem onde acariciar
elas sempre se encontram no mesmo lugar:
em nossos púbis molhados.

Rios se formam contra a correnteza do amor
enquanto o pássaro procura a flor
O encontro é inevitável
Já não sabemos quem precisa do alimento
enquanto montanhas incham sem fermento
já não conseguimos fazer nenhum movimento
Então vem a erupção
e lavas são jorradas pelos vales e colinas
a combustão do desejo inflamável que incendiou nossos corpos não se cessa
as palavras se tornam juras de amor e promessa
enquanto atracados os corpos ensaiam uma nova dança
viver amor nunca se cansa:
Então em vôo cometa e estrela
se encontram em dimensões distintas...

Abre-se um portal
cedendo espaço ao ser animal
passamos a fazer amor
[in carnal]
Sentimos que podemos nos conhecer mais
Queremos nos aventurar pelos meandros dos rios, vales e cavernas inexploráveis
[até então]
Resolvemos sentir o gosto da mistura dos nossos líquidos
E a língua doidivana passeia sem pudores...

Esquecemos a cor do desejo e pintamos o nosso céu sem estrelas...
Sem luas...
Sem sóis...
Sem cometas...

Somos nós os atros
Somos um no desejo e no prazer...
Amor sem limites...
Desejo a temporal...
Orgasmos múltiplos e em múltiplas cores
e em descarga elétricas infinitas...

E não somente os teus orgasmos serão lembrados ao clarão do dia...
Será lembrada a mais doce companhia
O amor é a nossa magia.

Felicidade, liberdade e amor...

nas cores dos desejos que pintamos em tela
[ou em sonho]


THA©KYN
05/09/2000
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