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Humor-->Coitado do António Joaquim! -- 12/03/2003 - 11:58 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Repasso uma crônica, de Oscar Nora, do Jornal “Rio de Luz”, sobre um tal ANTÔNIO JOAQUIM...

Eu ri tanto que resolvi passá-la adiante. E nada melhor do que publicá-lo num espaço como este “Usina de Letras”. Vou inseri-lo, também, em “Humor” e “Textos Jurídicos”, pois andei perdendo mais de 30 mil leituras no site, devido à minha retirada de alguns textos feitos ao acaso, para terapia dos leitores. Acho que vou recorrer ao “Juiz da Usina”, sobre essa grande injustiça, pois os textos, eliminados por mim, haviam sido lidos...
Podem rir, mas falo sério!

Bem... Vamos à crônica:

GANGORRA NO BARRIL DOS TIJOLOS

Afirma, o autor, que não se trata de piada.
É fato verídico e está registrado no Tribunal de Indenizações por Acidentes de Trabalho da cidade Cascais, em Portugal.
O juiz do referido Tribunal achou o acidente tão absurdo que solicitou um depoimento pessoal do acidentado.
E recebeu a seguinte resposta:

“Excelentíssimo Senhor Juiz: apresento a Vossa Excelência as informações solicitadas sobre a fatalidade em que me vi envolvido.
Preliminarmente, esclareço que sou um chefe de família responsável, cumpridor dos meus deveres, freqüentador habitual da Igreja. Não bebo nem fumo. Minha idoneidade é atestada pelos amigos e vizinhos do bairro onde resido com minha mulher, meus quatro filhos e um cachorro de estimação de nome Epaminondas.
Sou assentador de tijolos. No dia do acidente estava a trabalhar sozinho, no telhado de um edifício em fase final de construção, com seis andares.
Quando terminei o trabalho, já me preparando para voltar para casa, verifiquei que haviam sobrado 250 quilos de tijolos. Para não levá-los para baixo, à mão, decidi colocá-los em um barril com a ajuda de uma roldana, a qual estava fixada em um dos lados do prédio, no sexto andar.
Desci e atei o barril com uma corda. Fui para o telhado, puxei o barril para cima e coloquei os tijolos dentro. Voltei para baixo, desatei a corda e segurei firme, de modo que os 250 quilos de tijolos descessem devagar.
Como tenho somente 80 quilos, saltei repentinamente do chão e, devido à minha surpresa, perdi minha presença de espírito, esquecendo de largar a corda. É desnecessário dizer que fui içado do chão a grande velocidade. Na proximidade do terceiro andar, bati no barril que vinha a descer. Isto explica a fratura do crânio e a clavícula partida.
Continuei a subir a uma velocidade ligeiramente menor, sem parar, até que os nós dos dedos das mãos ficaram entalados na roldana. Felizmente já havia recuperado minha presença de espírito e, então, apesar das dores, segurei ainda mais forte a corda. Mais ou menos ao mesmo tempo, o barril repleto de tijolos bateu no chão e o fundo partiu-se. Sem os tijolos, o barril pesava aproximadamente 25 quilos pelo que, considerando meu peso de 80 quilos, comecei a descer rapidamente e, de novo, próximo ao terceiro andar, encontrei outra vez o barril que vinha a subir. Isto justifica as fraturas nos tornozelos, as lacerações nas pernas e na parte inferior do corpo.
O encontro com o barril diminuiu a velocidade da minha descida o suficiente para minimizar meus sofrimentos quando caí em cima dos tijolos, fraturando apenas três vértebras. Infelizmente, caído sobre os tijolos e atormentado pelas fortes dores, perdi novamente a minha presença de espírito e larguei a corda. Como o barril pesava mais do que a corda, desceu violentamente e caiu em cima de mim, partindo-me as duas pernas.
Esta é, Senhor Juiz, a explicação detalhada do lamentável acidente que sofri.

Atenciosamente,
António Joaquim.”

***
Depois deste infortúnio, não posso me queixar de alguma coisa, nesta minha vida “sem barris e sem tijolos".

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