DOCE MULHER
Seus rubros molhados lábios,
de forma tal encantados,
Levam ao chão mesmo sábios,
que não mais carregam fardos.
Pudesse eu ter seu amor
cessaria meu clamor.
De toda a minha alegria,
Amaria seu fulgor.
E sem mais o que dizer
Amar-te-ia meu ser
Clamar-te-ia meu ver
Eu, tendo a ti em meus braços
Te abraço em meus frágeis laços
Te enlaço em meus amassos.
Martin Meier 03/09/2004
(soneto em redondilha maior)
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