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Poesias-->Debalde -- 08/09/2004 - 00:51 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DEBALDE

m. s. cardoso xavier



Extrinsecamente platonizo

o que deveria revolucionar

debalde... sem terreno

para germinar

procuro tudo derivar

dissipar, protelar

globo trepidante



medo e bem estar trêmulo

amor imaginário, evitado

temor, prudência

felicidade rara ou inexistente

busco num momento

numa palavra,

numa esperança adiada

incolor, opaca,

buscando ser eu mesma

apaixonada, frágil e só



trêmula, um frio intenso

castiga-me nestes dias

invernosos

paira uma atmosfera sombria

também no social

círculos viciosos

desmandos seculares

amalgamados



procuro resistir

sonhando coisas novas

dimensões inertes

tentar romper amarras

conservantismo esclerosante

ao mesmo tempo presa

reverente



sem intransigência,

com sofreguidão

sacrossantos apegos

pragmáticos

sucumbo, evaporo, sacrifico

confundo realidade e sonho

rompo por instantes

as linhas rígidas

de demarcação



Rosto túrgido

banhado de poesia

momentânea

lanço olhar terno, abro um sorriso

desmancho logo, penitencio-me

risco possível erosão

convicção?



Postura imparcial conseqüente

revogo múltiplo sentimento

conciliar lirismo

politização consciente

dúvida hesitação

incrível surpreendente

dualista

liberta, presa



Antagonismo dois mundos

um infantil, sereno verdejante

outro, acre, adulto, complicado



lá recôndito

grito solto

ao infinito mudo

última instância

chega a definir-se:

és uma ultra-romântica

que sofre neste mundo

ultra-realista gigante!

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