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| Poesias-->Velas -- 11/09/2004 - 17:54 (Waldyr Argento Júnior) |
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Velas acesas pra cegarem os olhos deles
Velas acesas nunca são demais
pra s cabeças ocas desses animais
Velas acesas pra mostrar nossa revolta
Velas das almas que não voltam mais
Velas levando mensagens de PAZ!
Em barcos sem rumo pelo mar
Em braços abertos a esperar
a volta dos seus diamantes
sorrisos agora distantes
Amores que foram pra sempre
Flores vivas do nosso ventre
Inocência incandescente
destruídas por estes dementes
Mente, mente por favor pra mim
Me diz que foi tudo um pesadelo
que as coisas não aconteceram assim!
Incoerente corrente de dor sem fim
transborda meu coração de medo
da herança dessa loucura...
de que não haja mais cura
pra maldade inumana, será o fim?
Ah pobre, pobre de mim...
toquem as trombetas
anjos e serafins!
Pelas ruas e igrejas!
Resistam, registrem!
Esse triste, triste,
triste e solitário fim...
(*) Desabafo / homenagem as crianças russas massacradas no último atentado terrorista. |
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