Acabo de ler uma das habituais obras-primas da Milene, texto que versa sobre uma senhora idosa, plena de vida, uma daquelas raras pessoas que o tempo abençoa com permanente juventude. Enfim, segundo exprime, uns magníficos momentos de convívio que teve ensejo de fruir. Lindo!...
Como a esplêndida senhora não está a ler, a grande cabra da Milene tem a mania de estar sempre a foder-me... A grande vaca queria que eu fosse um velho com rodinhas... Por outra via, ou mais explícito, por outro cano de merda, vá apodar de velho, velho sim, o caralho do Luís que já, coitadinho, para esta impante mula ser como é, deve só fazer a mijoca para os pés.
A putéfia da Milene nem imagina o esforço que um homem como eu faz para pôr a piça a bater no umbigo!... Pois... A vaca traz ali o cono à disposição e... - "Olha lá... Oh Luís... Se quiseres... Mete. Mas não podes, pois, não podes, querido... Que pena!...
Por isso anda a tentar pôr a verga do Guiminho em pé!... Em pé?!...
Ah... Estava-me a esquecer do que de facto pretendia. A Milene sabe tocar piano!... Oh... Merda, se eu sabia, tinha aguentado o barco mais um pouco e tinha-lhe pedido para compor uma música para a letra do "Fado Azul"...
Ai... Oh Guiminho
O Luís está morrer
Todo azulzinho
E nada pode fazer...
Ai... Oh Guiminho
Vai afinando o bordão
Para tocares rabecão
Com o teu lindo beicinho...
Ai... Oh Guiminho
Como eu toco piano
De azul pintadinho
Metes-me o dedo no cano...
Ai... Ai... Ai... Oh Guiminhooooooooooo!
Lindo fado... Em dó sustenido...
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