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Cronicas-->"O dono do mundo" ou "o neurótico de plantão" -- 09/04/2003 - 00:41 (Wilson Gordon Parker) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Neste fim de semana, recebi de um email com a transcrição do discurso de um lider espiritual conhecido como Osho.
"O terrorismo não está nas bombas, nem nas suas mãos: o terrorismo está no seu inconsciente. Se não fosse assim, esse estado de coisas não continuaria tornando-se cada vez mais amargo. E parece que todas as espécies de pessoas cegas têm bombas em suas mãos e as estão atirando a esmo. A terceira guerra mundial teria podido aliviar a tensão das pessoas por dez ou quinze anos. Mas a terceira guerra mundial não pode acontecer, porque, acontecendo, ela não aliviará as pessoas, ela simplesmente destruirá todo mundo.
Assim, a violência individual aumentará - já está aumentando.E todos os seus governos e todas as suas religiões irão perpetuando as velhas estratégias, sem compreender a nova situação.A nova situação é que todo ser humano precisa passar por terapias, precisa compreender suas intenções inconscientes, precisa passar pelas meditações, de modo que possa se acalmar, ficar quieto - e olhar para o mundo com uma nova perspectiva: de silêncio." (OSHO, em discurso no Uruguai, em1986)
Resumindo, Osho diz que somos todos um bando de neuróticos de guerra. É bem provável.
Por falar em silêncio e neuróticos, o homem que havia se tornado a vedete principal da mídia no início do século, Osama Bin Laden, sumiu do noticiário. Ele, que nunca foi chefe de estado, nem lider espiritual de religião nenhuma, nem ocupou cargo oficial em país algum do mundo, cedeu o seu lugar para a sua alma gêmea, o atual neurótico de plantão, que foi guindado a presidência dos Estados Unidos numa eleição que, até o 11 de setembro, estava sob suspeita.
Nos dias de hoje, descobrimos que diante de George Bush, Bin Laden é um São Francisco. Ele foi treinado e apoiado pelos USA, com tudo o que um terrorista tem direito, para que o mesmo comandasse a luta contra os russos no Afeganistão.
Ele cumpriu muito bem a sua missão, e depois de 10 anos de luta, os russos resolveram abandonar o país que tinham invadido.
Osama tomou conta do tráfico de heroína no Afeganistão, e os USA fizeram vista grossa para isto, porque o dinheiro ajudava a financiar as forças que combatiam os soldados russos, e, logicamente, recheava a carteira do Bin Laden.
Todos os guerrilheiros que combateram os russos foram treinados pela CIA.
Depois do trágico 11 de setembro, o presidente dos Estados Unidos da América do Norte, Mr. Bush, declarou num discurso ao congresso americano que quem não estiver apoiando o seu país é inimigo dos americanos.
E não apareceu ninguém para dizer ao mesmo que a coisa não podia ser assim, tão direta e sem saída.
O que se ouviu foi um silêncio universal.
É a mesma coisa que dizer para uma mulher:
- Se você não transar comigo, você é lésbica!
Em vários paises que abrigam e formam terroristas, os homens que tem o poder de decisão, são ditadores formados e financiados pelos serviços secretos dos USA.
Com o passar do tempo, e depois da estranha "guerra" no Afeganistão, que ninguém até hoje sabe realmente o que aconteceu, pois aquilo foi uma novela sem pé nem cabeça, digno de se transformar num filme surrealista dirigido pelo Almodovar, o presidente Bush resolveu virar suas baterias contra o canastrão Saddam Hussein, que já ajudou a eleger vários presidentes nos Estados Unidos, e é o saco de pancada preferido dos americanos.
É bom que ninguém esqueça que Saddam foi sustentado e protegido pelo governo americano, que armou o ditador iraquiano até os dentes, para que ele combatesse o principal inimigo dos USA naquela época, que era o movimento fundamentalista islàmico que estava nascendo no Irã, liderado pelo aiatolá Ruollah Komeini.
Neste início de 2003, o mundo aguarda com preocupação e temor, a grande retaliação que irá "lavar" a alma do povo americano, vingando a morte dos quatro mil inocentes que morreram no atentado terrorista às torres gêmeas em Nova York.
Como a operação de guerra lá no Afeganistão não surtiu o efeito psicológico desejado, o neurótico George Bush, apoiado pela mídia, colocou na cabeça do povo americano que somente a morte de Saddam Hussein, a destruição total do Iraque, o massacre de toda a sua população, e a compensação de ficarem proprietários de todos os poços de petróleo do Iraque, vai conseguir reerguer a honra americana.
Vale a pena lembrar uma outra retaliação americana, que aconteceu as 08 :14 :00 h do dia 6 de agósto de 1945.
Nesta data os Estados Unidos lançavam sobre Hiroshima, a primeira bomba atómica da história da humanidade, como revide ao ataque japones à base naval de Pearl Harbor, onde morreram quase dois mil americanos. [Pearl Harbor também foi um erro monumental, e muitos dizem "proposital´, do serviço secreto americano, para que o presidente Roosevelt tivesse motivos para jogar os Estados Unidos na segunda-guerra mundial.]
A bomba de quatro mil quilos foi lançada por um avião americano, e levou quarenta e tres segundos para detonar. Quando chegou a seiscentos e dezessete metros metros do solo, sobre o centro da cidade, ela explodiu. A temperatura chegou a cinco e meio milhões de graus centígrados. Tudo o que se encontrava a quinhentos metros do epicentro da bomba foi incinerado. Quase ninguém sobreviveu num raio de oitocentos metros. Menos de uma hora depois da explosão, mais de sessenta mil pessoas haviam morrido
Em toda a cidade, cinquenta mil edifícios ruíram. Mais tarde, durante anos, a radiação continuou matando. Até hoje surgem novas vítimas fatais do "raio-trovão", neologismo criado para descrever o indescritível. Elas já são mais de duzentas mil pessoas.
"Os cientistas conhecerão a vergonha", disse um dos arquitetos da bomba, o físico americano Robert Oppenheimer, que nunca se arrependeu do que fez.
Essa ambiguidade - a mistura de desonra com a falta de arrependimento - é uma marca que paira sobre a ciência e toda a humanidade, dividindo a história em duas partes.
Antes e depois da bomba.
"Bombas são bombas, existem para matar gente", dizem os terroristas oficiais e clandestinos.
Depois disto os americanos começaram a caminhada em direção ao desejado título de donos do mundo.
"Nunca seja inspirado por ninguém. Permaneça aberto. Quando você ver um lindo pór do sol, desfrute essa beleza; quando ver um Buda, desfrute a beleza do homem, desfrute o silêncio, desfrute a verdade
que o homem realizou, mas não se torne um seguidor. Todos os seguidores estão perdidos."

Mohan Chandra Rajneesh - Osho
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