No extremo deleite intelectual me iludo...e faço dele um vício, quase que um alimento.
Não vejo nada além de idéias e projeções em meio a cheiros e sabores.
Onde fica o caminho do não sentir? Do intervalo do pensamento? Do que eu realmente represento?
Descobri que servimos o tempo todo ao mesmo tempo que nunca servimos. . .e no hall das importâncias deixamos a prioridade em segundo plano, por pura ignorância em maior ou menor grau.
Possuo as coisas ao nomeá-las e as seguro perto ao sentí-las, sinto dor ao largá-las e choro sua falta...na verdade vivo a possuí-las...na compensação de dores que nem me recordo e no prazer que me tira do ar..me destrai até a exaustão, o entorpecer...quando novamente torno.