Me faz bem...
No entardecer, no alvorecer,
Nas madrugadas,
Enobrecer-me das palavras,
Enfileirando-as nos sentimentos,
Vivendo a paz desse momento,
Nos versos que canta a liberdade,
Na poesia minha inspiração.
Quando no expoente das letras,
A elevação do espírito distribui na alma,
As verdades da vida, capitadas na visão,
Exercício do viver, riquezas para o meu ser.
Repousar em cada escrito,
O tempo vivido de um passado,
Ou no momento presente,
Em colorido ou preto e branco,
Não importa a coloração,
Ele é o fiel retrato na moldura dourada,
Exposta na galeria meu mundo,
Acervo das ocorrências.;
meu assunto...
Me faz bem...
Conjugar os verbos no rasgar do coração
A infame desilusão,
E ler a descrição dessa história,
Justificativa de uma ação.
Também me faz bem,
Usar os advérbios e adjetivos,
Nas preposições do amor que no íntimo aflora,
Me encantando com a sua sedução.
O pulsar de minha mão,
A escrever o nascer da emoção.
Meus escritos,
Minhas poesias,
Meus relatos.
Seqüência que me externiza,
Transcendendo o meu corpo
Ao habitar dos sentidos,
Reduto do meu coração.
Jair Martins - 18/09/04 - 11:30h
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