[A profetisa Madalena encontrara, juntamente com os pergaminhos perdidos de ZPA, o que os arqueólogos consideram como sendo alguns dos últimos escritos publicados no site Usina de Letras, o que poderia identificar os Cavaleiros da Mesa Redonda.]
Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas, porque o tempo está próximo.
Por vezes repetidas meus joelhos foram ao chão e o suor que escorria em minha face neutralizava meus sentidos por ser álcool.
Entendi que aquilo se repetia desde o meu nascimento. Desde a minha vinda cega para este mundo.
E tudo que até então eu havia experimentado era superficial ou irreal.
E assim era com todos nós.
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Do Fim
Décadas e décadas passarão e aqueles que julgam domar as letras, estarão cegados, enaltecidos e embevecidos por si mesmo.
E como castigo e proteção, estes não conhecerão o mágico. Provarão da insignificância que
É ter olhos e não enxergar os livros secretos.
Então uma realidade se erguerá. A realidade dos olhos, do belo, do estar à frente, do poderio.
E uns quererão sempre mais, mesmo sabendo que ao experimentar o mais tudo será pouco.
E quando monstros transformarão em números qualquer rastro de sentimento e devorarão sem repúdio a cabeça do amigo sentado à direita.
Da Salvação
Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.
Uma Legião nascerá quando pouco restar.
Um povo que acreditará que tudo pode ir além dos muros do quintal.
Uma legião dos salves. Que pelo pequeno pedaço do coração guardado lerá os livros secretos e enxergará os caminhos trilhados neste mundo.
Da Glória
Salve Simpatia que levou seu mundo aos sujos muros.
Salve Gandhi por ter tido sabedoria e paciência.
Salve Zé por ter feito dormir o seu filho com fome.
Salve a puto que cessou o ódio do homem.
Salve as crianças que morreram anjo.
Salve os que por um momento na vida conseguiram paralisar o encontro repetitivo dos joelhos no chão.
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E assim será até o dia que enxergamos com os olhos.
