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Poesias-->Anjo sem asas -- 08/11/2000 - 13:45 (Lívia Batista da Costa Souza) |
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Me firmei na doce esperança de ter o seu amor,
de sentir intensamente seu calor...
Como um pássaro em seu mais livre vôo, viajei nesse sentimento latente, tão fluente...
Foi se tornando forte, importante...
E cada instante de estadia ao seu lado me fazia crescer, me fazia viver...
Em cada sorriso, em cada toque suave eu via crescer uma enorme necessidade de falar com a emoção...
Dizer de uma vez tudo que estava sentindo, e que parecia indelével...
A força desse amor falou mais alto, e deixei a linguagem íngreme do coração dizer tudo...
Me deixando levar pela doce esperança, dentro de mim tão alimentada, arrisquei meu frágil coração...
Hoje vivo em transe por ter que enfrentar seu olhar gélido e por ter perdido o que de mais precioso de você possuía...
Os dias atualmente resumem-se em dor e angústia...
As noites vêm acompanhadas de saudade e tristeza...
O tempo parece não ajudar-me a esquecer, a reviver...
Aos poucos vou tentando amenizar tal dor que parece impossível de se combater, de desaparacer...
Aos poucos vou me sentindo triste na rua...em casa...como um sol sem o brilho...como um anjo sem asas...
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