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Poesias-->Salário mínimo x Salário milionário -- 19/10/2004 - 11:28 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131005771535309000
Salário mínimo x Salário milionário



Porque todos não têm a mesma ventura

Nos caminhos da vida, à sepultura ...

Uns têm sorte, prazer, felicidade

Outros, sequer o que comer à vontade



Angústia, desalento, tristeza e pranto

Sofrem aqueles que não têm um recanto

Enquanto outros, ricos, opulentos

Gastam fortunas em seus aposentos.



O mundo, não pode ser tal qual é

Uns passam fome... outros comem canapé !

Tem que ser revista uma mudança

Não basta o brasileiro ter esperança...



O homem precisa voltar às origens

Suas consciências, não são mais virgens

Se somos iguais, como diz a lei maior

Porque tamanha desigualdade, inferior...



Uns ganham salários milionários

Outros, mirrado salário de operários.

Dotados de inteligência maior ou menor

Têm salário quatro mil vezes maior !



É uma ignomínia ao bom trabalhador

A enorme diferença paga a maior,

De homem a homem não pode haver

Deixa o pobre, sentir vergonha de viver



Diferença de valores há a perceber

Mas nenhum valor pode ter o poder

De fazer de um, quase um semi-deus,

E o outro, valer pouco mais que uns guinéus



Oh! oligárquica sociedade

Que enquanto uns contemplas de verdade

Deixas outros morrendo à míngua na penúria

Pela inconstância da lei e pela incúria



Com que se descuidam nossos governantes

Sem idéias de concluir projetos adjuvantes

Que a todos contemplem com mais igualdade

Para suprir com justiça e imparcialidade



As necessidades de cada ser humano

Que são iguais, para o militar ou paisano .

No parâmetro de valia/atividade

Deve existir equilíbrio e eqüidade



Entre si. Nenhum valor ou mérito

Estimável, no presente ou no pretérito

Poderá ser valorizado ao ponto

De o esperto, tudo ganhar, sobre o tonto



Porque o homem não é tão diferente

Entre si. Para um ter mísero e indigente

Salário, que mal dá para o seu sustento

E o do outro, milionário opulento



E, se convidado a comercial de televisão

Esteja certo meu povo, não rejeita não.

Tira de outros uma oportunidade

Face à ganância e à pueril vaidade.



Ao final quem paga os salários milionários

Senão o que ganha o menor dos salários

Por ser a maioria, a que mais consome

Sem se aperceber o paga no que come



No preço do produto está embutido

Imposto, propaganda, subsentido

Tudo o mais que ao lucro é permitido

E quem paga finalmente é o destemido



Salário pobre, o pobre mínimo salário

Pois é ele que mais consome e o salafrário...

Cria rico salário, do salário minguado

Vejam a ironia do anão... que danado.



Comentando-se que ele gera a inflação

É o pobre do salário mínimo em ação !

Por isso só um pouco pode aumentar

Para o pobre, nunca poder enricar !



São Paulo, 17/10/2004





Armando A. C. Garcia - Aguardem - Ofensa Sagrada



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e-mail : armandoacgarcia@ibest.com.br



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