Bush liga para falar da Síria
Depois de muito tempo, Bush voltou a ligar. Ficou cerca de uma hora ao telefone, falando da Síria. Eu o ouvi, pacientemente, como fez Lula, em Nova York. Mas, em meio a tanta falação sobre a Síria, perguntou como anda o processo de independência do Banco Central e como estão Meirelles, Ronaldinho e Pelé.
Quando quis notícias de Maradona e de Buenos Aires, eu o cortei educadamente. Então voltou a falar sobre a Síria. Está obstinado. Não pensa em outra coisa. Quer, a qualquer custo, topar com a Síria. Quando discordei, deu um berro, ouvido em Cuba. Um homem, que fala em Deus, não pode agir assim, adverti.
Bush ficou furioso. Ameaçou bater o telefone. Mas não bateu. Pude continuar. Disse-lhe que não ficaria bem... Então me cortou, para explicar que falava em convidar para audiência a senhora Assíria, mulher do Pelé. Também discordei. Soaria como provocação, diante do ódio e da falsidade da esquerda mundial.
Então desistiu. Mas perguntou onde está jogando o ex-goleiro do Inter de Porto Alegre, Hiran. Não soube responder. Não sei mesmo, pó! Mas Bush deve ter partido o aparelho telefónico, pois a batido foi violenta. Mas é bom rapaz! Qualquer pede desculpas. Se fosse Fidel, mandaria um agente secreto me seguir.
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