Grandes cúmulos
Desde que inventaram os cúmulos, nem tudo na vida é perfeito. Um vegetariano convicto leva uma mulher igualzinha à Feiticeira para o mato, mas prefere comer o mato. Um sujeito de poucas luzes, para não dizer burro (alguns não gostam de ouvir a devida qualificação), decide quebrar a caneta para ver de onde saem as letras.
Depois sou desbocado... Mas observem! Um maluco se declara o cúmulo da organização e, só não chama a TV para registrar tudo, porque os pais impedem. Ele insiste em provar que come sopa de letras e as caga em ordem alfabética. Mais estranho só o amigo dele, que, muito magro, andou na chuva, desviando-se dos pintos. Pois esse deseja provar pela TV que pode deitar-se numa agulha e cobrir-se com o fio de linha.
Há os apressados, que comem cru, e os lentos, que, de duas tartarugas, deixam uma fugir. Mas existem os recordistas. Um jura que é tão rápido, que tranca uma gaveta com a chave dentro. Ou faz curva tão fechada que consegue ver a placa traseira do carro. Outro, ao contrário, é o cúmulo da lentidão. Só descobre quem venceu corrida de lesmas em càmera lenta. Solidário, o pai decide que o filho precisa é de auto-afirmação e o manda apostar corrida sozinho. Mas ele chega em segundo lugar!
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