Estudei por longos 26 anos, incluindo a residência médica. Dói na alma ler Geraldo Lyra, que não deve reler seus próprios textos, indicando erro alheio. Mas quem é o Geraldo na ordem natural das coisas?
Por que não se relê? Por vergonha? Além de manter o "estilo texto sujo", do tempo das primeiras máquinas de escrever, de súbito ele crava um ponto. Deve ser ansiedade. Muitas palavras se passaram, sem ponto, então ponto.
Geraldo consegue ser pior do que Domingos, quando resolve "cantar prosa". Quando dá no cocuruto, enfia um ponto. Não lhe importa se degola o sujeito da frase. Não se importa se taca ponto em lugar de vírgula exigida pelo gerúndio. Não se importa se a frase fica em dois pedaços: as duas sem sentido completo.
Por que não ocupam o ócio com algo que não os exponha ao extremo rídiculo?