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Poesias-->Procura-me nas vozes mortas -- 04/11/2004 - 17:31 (joão manuel vilela rasteiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Procura-me nas vozes mortas,

as quais a carne não suporta,

junto aos vergões da garganta.

E todo o corpo é eternamente

presente, como uma raiz seca,

engolfada, em vozes cosidas

no tempo irredimível.Procura-me

sob ecos, cicatrizes, na radiação

das estações. O lótus fará do

meu rosto, pele parcial, em

parábolas abertas de memória.

Procura-me num golpe ígneo,

nas palavras mortas, no fundo de

uma taça de rosas iluminadas.

As vozes que só pelo tempo acerbo,

irropem pelos dedos que se fundem,

nos golfos da linguagem incandescente.



in, inédito.; "Coágulos Secundários" - 2004
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