Sangue. Muito sangue. Suas mãos, seu rosto, seu cabelo, suas roupas. Repletas de sangue. Sangue humano.
Mas onde ela estava agora? Teria valido a pena? Ela a resgatara, mas ela fugiu, fugiu dele. Com medo. E tinha razão em ter medo.
Pedro vagueia sem rumo, está confuso, mas ao mesmo tempo saciado. Matar lhe fizera bem. Ele queira ter arrancado a cabeça do monge com o grande anel vermelho. Mas Tatyana o deteve.
Quando saíram do imenso mosteiro, ela apenas lhe deu um beijo e fugiu dele. Ele não tinha forças para ir atrás dela. Estava muito sujo de sangue.
Ele espreitou um passante, e o nocauteou. Ele era um pouco maior que Pedro, mas suas roupas iam servir-lhe. Limpou-se no rio, ficou olhando o sangue se dissolver nas águas claras à luz da lua. Vestiu-se com as vestes roubadas. Tinha agora que procurar Tatyana.
Tatyana não tinha certeza de onde poderia ir. Não conhecia ninguém, além das irmãs da sua ex-congregação. Na porta do convento ela disse apenas uma coisa: Леонид.
Não lhe perguntaram nada. A porta foi aberta, ela levada a um quarto onde podia se banhar e descansar. Ela não sabia o que fazer, estava abandonada. Leonjd poderia estar morto. Todos poderiam estar mortos.
Era estranho para ela voltar a rotina conventual. Depois que abandonara o seu convento em Alba Iulia, não estava mais acostumada as duras rotinas monástica. Mas não era questionada em nada. O silêncio predominava entre as monjas. Ate que a superiora se dirige à ela, e diz também apenas uma palavra: Леонид!