Por vezes, esmolamos o pão de
quem nos apredeja
E sobrevivemos assim.;
Por vezes, suplicamos carinho de
quem nos rasga o peito
E sobrevivemos assim.;
Por vezes, perdoamos quando
deveríamos sermos perdoados.;
E sobrevivemos assim.;
Sobrevivemos, por vezes, sem
mesmo acreditarmos no perdão.;
Somos,não o que deveríamos,
mas o que buscamos ser.;
E sobrevivemos assim.;
Por vezes procuramos nosso Pai
Maior em todos os cantos da
Terra.;
Sem sequer fecharmos nossos
olhos, para o abraçarmos dentro
de nós.;
E sobrevivemos assim.;
Por vezes ignoramos as nuances
da vida, debaixo de nossa fronte,
Lançadas pelo sopro do Criador.;
E este ódio que te destrói, nem
sequer imaginas
O que representa, mas o cultivas
como a uma violeta que irradia
Beleza e Paz...
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