Usina de Letras
Usina de Letras
19 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62282 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50671)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6208)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->Bruzundangas -- 22/08/2000 - 00:44 (Carlos Delphim Nogueira da Gama Neto.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Bruzundangas, Burundangas, Barganhas, Escambos e os Cambaus...



Vinte e dois de abril e lá se vai o Brasil.....Ah ! Se eu fosse poeta.
Já no princípio, os fins .
Êta terra dos confins !
Cinco séculos de história, do descobrimento aos dias atuais. E, desde o primeiro contato com os aborígenes, foi assim. E, nestes quinhentos anos permanece o uso das quinquilharias para o jogo de troca-trocas. São hábitos tão arraigados, que já fazem parte da cultura do país.
Nada mais soa estranho a ninguém. Favores são vendidos, mas o nome usado para classificar o ato, é outro. São apenas trocas - de favores - como se dinheiro e património público pudessem ser usados como se próprios fossem. E tudo, pelo "bem do país ". Depois, viram "bens de raiz".
O povo, acostumado aos cambaus , de boa vontade barganha sua liberdade e seu direito de escolha por qualquer burundanga que o " candidato " lhe oferece e, acaba tendo o governo que merece.
Os escolhidos, lídimos representantes de seus eleitores, de cara-limpa, vão ao escambo e, por qualquer bruzundanga entregam o país e suas riquezas aos eternos colonizadores.
Os índios são outros e os caciques também. Mas, nos fins os princípios.
Lá se vão quinhentos anos, a terra, nem redonda ainda era e de lá, os patrícios cá mandaram uma esquadra de naus. De naus que navegavam.
Naus de navegar, não são naus de se envergonhar.
E, navegando foram elas apresentadas à S. Majestade por Cabral.
- Apresento à Vossa Majestade a esquadra a caminho das índias. E esta é a nau capitània !
Cinco séculos passados os cá da terra pretendem apresentar a S. Majestade a "Nau Capitània".
Mas, fazendo água foi a nau flagrada.
- É esta a "Nau Capitània"?
- Deveria ser Majestade mas...
- " Nau ? Que patranha ! "
Bem, nada mais se estranha.
E, "nau fragou "onde "a vau" o burrico atravessou.
Mas, na terra descoberta por Cabral, como só ali acontece, cada qual faz o que lhe apetece. Alguém sai de cara limpa e, com a " burra cheia " !
- E o burro não chia ?
- Burro é animal que não se zanga , é só saber ajeitar a canga.


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui