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Cordel-->Aos poetas usineiros -- 25/02/2007 - 20:56 (Tere Penhabe) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Aos poetas usineiros
Tere Penhabe

Não vou aqui citar nomes
mas é pra não fazer feio
memória não anda boa
com os nomes eu me enleio
li tanta coisa bonita
que fiquei foi bem na fita
a alma galopa sem freio.

Eu confesso meu costume
rodeada de alegria
não gosto de gente azeda
nem dos que fazem arrelia
e fiquei feliz demais
por ver que aqui se faz
mais versos do que folia.

Eu perdôo a moça fina
que tem nome complicado
pois eu não sou japonesa
mas seria de bom grado
só queria ter certeza
que se fosse japonesa
o trem não era atravessado.

O Pedrinho já tem crédito
até pra comprar fiado
que na sua caderneta
está sobrando seu saldo
me deu rimas bronzeadas
que eu não quero mais nada
nessa vida e nesse fado.

Mas quando ele me disse
que ele era um usineiro
eu fiquei apreensiva
confesso sem revolteio
achei que era irmão do Collor
não merecia meu colo
que esse tal foi bicho feio.

Mas foi só sandice minha
pra não dizer caduquice
pois descobri rapidinho
que era minha a rabugice
eu também sou usineira
e carrego essa bandeira
me perdoem a idiotice.

Ao Generoso eu reservo
antiga admiração
eita homem bom de versos
me orgulho desse irmão
fico feliz de encontrar
por esse lado de cá
esse poeta dos bons.

À Augusta eu fico grata
por sua terna recepção
mesmo sendo irmã de fé
não precisava isso não
de tão alegre e contente
meu coração tá demente
querendo chutar a razão.

A Hilda eu reverencio
minha antiga companheira
andando pela internet
nesta ou naquela beira
a gente sempre se encontra
só a alegria desponta
parecendo fim de feira.

Para a Rose, a Poeta
meu alô aqui de santista
que para uma carioca
não chega a dar na vista
mas gosto dela de fato
menina boa de trato
e amiga das benquistas.

Para os propagandistas
o meu carinho também
encontrei tanto panfleto
que nem dou conta de ler
mas admiro e respeito
quem se vira do seu jeito
pra dinheiro vir a ter.

Deve ter mais incentivo
que eu tenha ignorado
a esses peço desculpas
por provável desagrado
eu tentei não consegui
ler tudo que vi aqui
mas voltarei, isso é fato.

Poucas vezes me senti
tão bem vindo a um lugar
eu não sou muito criança
sou difícil de agradar
mas amizade é presente
que qualquer um consente
só faz sorrir, não chorar.

Deixo aqui as desculpas
num verso antecipado
posso alguém ter ofendido
com meu jeito desbocado
mas não é minha intenção
eu tenho no coração
seus lugares reservados.

Até mais se Deus quiser
e Ele há de querer sim
pois estou seguindo à risca
o que destinou para mim
a morte já passou perto
mas Deus espantou, decerto
pois ela subiu sem mim.

Santos, 25.02.2007
www.amoremversoeprosa.com
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