Sobre o Brasil, no que à lide quotidiana concerne e à habilidade de andar com uma mão fechada de reais a olhar pela vida, está de caras, não sei nadinha. Se de repente em tal me visse, faria figura de ceguinho a sondar com a bengala rubro-branca a borda do passeio.
Sobre a actual política que Lula encabeça, vou lendo, vou deduzindo, comparando e estabelecendo confronto com as diversas làminas que cortam parte do suado labor aos cidadãos...
As gentes da Dinamarca e da Holanda vão indo bem. Os paràmetros de dignidade social imperam e garantem confortável vivência à queles súbditos. O modelo de acção política é até pouco abordado pelos responsáveis que tudo prometam mas que acabam sempre por decepcionar os eleitores.
O mundo vivo roda e translada mal. Vamos vendo a realidade após a constatação. Considere-se por exemplo o que poderá vir a acontecer no Iraque. A iminência da emenda vir a ser muito pior do que Saddam está brotando as primeiras fumaças. Liberdade e religião são pólvora... Não dão senão na teoria que chove sobre os miolos dos imbecis.
No caso de Lula, pois... Ainda não era presidente do Brasil e foi logo apertar a manápula ao bandido... Foi levar-lhe o ouro. É bonito ter ilusões, acreditar que um homem simples que luta poderia resolver os instantes problemas de uma bela e grande nação. Na prática não. As tentações são imensas e as paredes da história fascinantes.
Bem... Lula ainda não lulou, embora a aragem anuncie que vai lular. Não sei nada, não sinto nada. O que sei, se o Brasil politicamente está a caminhar para a frente (estará?!) está a fazê-lo de costas voltadas ao interesse essencial do seu povo. A favela foi na fita?! Se foi, quando começar a enrolar, e parece que já está, feijão vai começar a fazer barulho e quem vai aguentar o cheiro... Ah... Quem é que vai aguentar o cheiro?!
O Lula não é... Já tem nariz garantidamente bem tapado!
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