Longe,
No deslumbre
Da teia matinal,
A espargir luz
Pelo infinito,
Vagueia o Astro
Na amplitude
Do Jardim Celestial...
E a brisa da manhã
Empresta ao campo
A melodia do Sol,
Que enfim se alastra
No ócio outonal...
Em suave penumbra
Das árvores à revelia,
As flores
Exalam perfumes...
Abre-se o portal do dia
No batuque das pegadas
Que sapateiam lá fora...
E o colibri saúda a flor,
Agora, pela luz aberta
Que se penteia ao vento...
Desfaz-se a teia
E o Sol desperta!
Homenagem ao "amigaço"
JORGINHO SALES,
pelo seu apoio constante
ao meu dom poético...