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Cordel-->Coisas da Minha Terra IV -- 06/03/2007 - 16:09 (Tere Penhabe) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Coisas da Minha Terra IV
"Sodadi do Falicido"
Terê das Bêra Mar

Vem chegano na cidade
decerto até no sertão
esse tempo de gastura
gela dos pé inté as mão
a gente procura borso
bate cos dedo no osso
e acaba sem solução.

Vai chegano de mansinho
com jeito de vim ficá
a maledeta sodadi
de quem foi pra num vortá
resorvê num resorvia
mas era tanta a folia
frio danava a desgarrá.

Eu falo do falicido
que já mi dexa mintí
valia pruma cuberta
num tempo desse daqui
na verdade num cubria
mais o calor eu sintia
de tomá ela pra mim.

Naquilo varava a noite
toma lá me dê pra cá
rabugento e saliente
num gosto nem de alembrá
eu cheguei sinceramente
a rezá de traiz pra frente
reza que me feiz casá.

Num é que o santo iscutô?
Vivia os piôio a coçá
que ele foi o responsáve
um jeito havia de dá
fez o acerto na marreta
deu ao finado a perneta
que acabô de lhe matá.

Eu saí da história ilesa
sem pecado pra pagá
co’as mias cuberta de vorta
sem ninguém pra me tomá
inda fiquei com o troco
vizinho forte e maroto
que acabei por namorá.

Nenhum santo poderia
melhor negócio ajeitá
esse é o fim dos garanhão
que tão sempre a galinhá
paga a conta, doa o troco
quando se vê no sufoco
num dá tempo de vortá.

Mas essa baita sodadi
num tenho como evitá
tudo começa bonito
depois dana a desandá
a paxão tem validade
quem pensá em eternidade
vai sê um pega pra capá.

Eu tenho cá um parpite
pra quem quisé utilizá
casamento e promissória
pricisa de renová
nos dois de prazo vincido
pra mulher e pro marido
é dose pra se aguentá.

Tere Penhabe
Santos, 23.05.2006_2:00 hs
www.amoremversoeprosa.com
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