No dia da Poesia
Um estranho apagão
A Usina cerrou as portas
Ninguém ficou no serão;
Alguns textos publicados
Sumiram - surrupiados
Dentro da escuridão.
Coincidência perversa
Neste dia sem igual
Logo num site famoso
Que tem um verso caudal;
Quem paga pra escrever
Não consegue entender
A causa do temporal.
Todo mundo esperando
Pra fazer apologia
Porque a vida depende
Do sangue da POESIA;
Mas somente frustração
Deu o tom do meu refrão
De maneira mui sombria.
Nosso chefe Waldomiro
Nunca traz sua versão
Assinante não precisa
Desta vil informação;
Logo, logo, ninguém fala
Que o Site se entala
Ou sai do ar sem pulmão.