BRENINHO
Em caminhos delicados,
bem cuidados
passou Breno num vaivém.;
divagou pela oficina,
da medicina e
chegou bem.
Pequenino tripulante,
elegante,
num charutinho enrolado.
Tem cheirinho de lavanda
doce e branda
colhida aqui no cerrado.
Ressona nos devaneios,
suga os seios,
- para - retorna a sugar.
Acorda suga o leitinho,
faz beicinho,
birrento põe-se a chorar.
Vezes, tantas vezes dorme,
no conforme,
e não para de dormir,
que até o anjinho da guarda
tira a farda,
recosta p’ra lhe assistir.
É quando chego de olheiro,
sorrateiro,
vejo as avós na disputa,
todas as tias frementes,
eloquentes,
muita fala e pouca escuta.
Então me ponho mais perto a
descoberto,
o nenzinho bocejou.
Mamãe o põe no meu braço
para o abraço
que o neném sequer notou.
Depois o leva p’ra o banho,
veja o assanho
dele na água costumeira,
traz da alegria o semblante
palpitante,
sentadinho na banheira.
|