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Contos-->A Noite (Conclusão) -- 31/01/2004 - 02:09 (cumpadri) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Terceira e última parte do conto: A Noite.

André e Catarina

Catarina é o nome do engate que por escolha meio ao acaso calhou a André. Moça dos seus 25 anos, ainda suficientemente infantil para se deixar engatar facilmente por um miúdo de pouco mais de 17 anos, de cabelos negros como a noite mais escura, meio encaracolados e cumpridos, face de linhas suaves e acriançadas, curvas bem delineadas e apetitosas, em termos de altura dava mais para o pequenino que para o alto; todas estas características conjugadas tornavam-na num belo acepipe.
Três horas e cinquenta minutos da madrugada; Catarina está na cama, já completamente nua e preparadíssima para ser comida, saboreada, colhida…, na posição do missionário; André deita-se ao lado da companheira casual também desprovido de qualquer peça de vestuário, com excepção de duas meias brancas ornamentadas por raquetes de ténis coloridas pois os seus pés tinham a mania de arrefecer bastante quando nus, e fixa-a da mesma forma que uma criança fixa o seu olhar numa montra de uma chocolates. A rapariga com a paciência de quem ensina por gosto pergunta:
- E o preservativo?
André com a impaciência de quem quer aprender e nunca mais sabe, abre a mão direita e diz:
- Está aqui.
Catarina pega no dito, isto é, no preservativo (é melhor especificar não vá o leitor pensar maldades), descasca-o (o dito de Látex, é claro), mete-o na boca…, e faz exactamente o que o leitor está esperando há muito… Eh eh… Depois de ter excitado devidamente o moço como mandam as boas leis do Kama Sutra, Catarina voltou a colocar-se na cama de forma a ser comida na clássica posição do missionário, iniciação é iniciação, não há que inventar muito se não a coisa ainda corre mal… André devido à puta de pedrada que tinha naqueles cornos…, irra que linguagem mais porca…, continuando, com dificuldade ajoelhou-se e abriu desmesuradamente as pernas de Catarina que gritou um tanto ou quando assustada:
-Calma não é preciso tanto ainda me aleijas, não sou nenhuma atleta!
Depois de proferir tais palavras a rapariga riu-se um pouco, estava bem disposta. André que pelo contrário tinha sido vencido pela má disposição, com tanta dança, tanto apalpanço e preservativo, o efeito da cocaína passou, o rapaz com olhos esbugalhados e com um ar demasiado sério para a situação fixou os olhos de Catarina e vomitou para cima da barriga da moça… Catarina de corpo e orgulho enxovalhados dispara que nem uma bala para a casa de banho e depois de bem lavadinha e limpinha da mesma forma subtrai-se do quarto onde tamanho afronta lhe tinha sido feita.

Paulo e Ana Oliveira.

Três horas e cinquenta minutos da madrugada. Este casal casual encontra-se nuzinho e na cama acariciando-se.
Paulo recuperando um pouco da puta da pedrada que tinha naqueles… (é melhor não abusar das obscenidades se não isto ainda me corre mal…) o leitor já percebeu onde quero chegar… Paulo recuperando um pouco a clarividência foca as linhas suaves da face da sua companheira de foda…, Irra! …, e diz como quem está a pensar:
-Conheço-te de qualquer lado?!, não ‘malembro’ é ‘donde’?
Tal não era a pedrada…
- Não conheces, não! Isso é garantido por mim, Paulo.
- Conheço pois, ‘namalembro’ é do lugar…
Ana um pouco arrependida de se ter metido naquele imbróglio, tentando acabar com aquele diálogo que estava a aborrece-la de morte, disse impacientemente:
- Acaba lá com essa conversa, afinal estamos aqui para falar ou para…
Paulo saiu da cama, foi até à cómoda onde havia uma garrafa de vinho espumante meia, pegou nela e voltou a deitar-se, mas sem beber um trago que fosse, fitou a garrafa pensativamente.
- Se não vais beber dá cá.
Ao dizer estas palavras pegou na garrafa repentinamente e deu um gole longo e nervoso. Devido à adrenalina que toda esta situação criou, o rapaz ganhou a clarividência necessária.
- Já sei! Eu tinha pouco mais de 9 anos e tu já tinhas 16 ou 17, por isso lembro-te de ti, eras mais velha do que eu e bonita obviamente reparava muitíssimo em ti enquanto pelo contrário tu me ignoravas completamente, com certeza no teu ponto de vista nessa altura eu não passava de mais um miúdo impertinente e chato…
- Impertinente e chato estás a ser agora!, acabemos com esta conversa!
Mas dado o tamanho da bebedeira ou da pedrada como cada um lhe queira chamar quem é que clava o moço.
- És uma tipa famosa, uma pintura conhecida, não és? Naquela altura ganhaste um concurso de pintura lá na escola B., recordo-me disso! Pois! Hum! Pois, é claro não foste engatada por mim, engataste-me!... Hum! Amanhã o teu agente vai informar os jornais e as televisões que a famosíssima pintura dormiu com um puto chanfrado qualquer e é só publicidade e ganhos, o valor dos quadros aumente, tudo cá à custa do parolo… Logo o mínimo que podes fazer por mim é proporcionar-me uma noite inesquecível, já que amanhã vais estar mais rica às minhas custas…
Ana estava atónita, sem reacção e palavras. Realmente tinha ganho o concurso a que Paulo se referiu, mas para o conseguir teve de se deitar com o presidente do júri, um velho e famoso pintor, e alistar-se no partido revolucionário, o que a levou a perder o primeiro e único amor da sua vida até àquela data, o que por sua vez fez com que desistisse da pintura e se dedicasse a causas em que por vezes não acreditava, e finalmente como tentativa inglória de esquecer todas essas frustrações refugiara-se nas drogas e no sexo fácil; concluindo Paulo obrigar Ana a recordar as coisas que mais a magoavam e que desejava esquecer a qualquer custo e para todo o sempre.
Reacção de Ana: atirou o rapaz para o mais longe de si que conseguiu e vestiu-se com o intuito de abandonar aquele quarto o mais rapidamente que conseguisse.
Reacção de Paulo à reacção de Ana: bebeu de um gole só todo o vinho que ainda restava na garrafa, depois agarrou em Ana com todas as suas forças e voltou a deitá-la, rasgou-lhe as poucas roupas que a rapariga entretanto tinha conseguido vestir e gritou grosseiramente:
- Amanhã estás mais rica às minhas custas e queres fugir com o corpinho ao manifesto? Isso é que não!
Com a mão direita agarrou no seu pénis duro e disse no mesmo tom:
- Quer queiras quer não vais levar com ele nessas bordas minha grande puta.
Ao ouvir estas palavras e ao olhar para Paulo, Ana apercebeu-se que o rapaz estava suficientemente alterado para fazer o que estava dizendo, o que a levou a gritar:
- Pára! Pára!, meu grandessíssimo filho da puta…
Entretanto, como Catarina, neste momento, já estava no corredor que dava acesso aos quartos da casa ouviu toda aquela altercação pelo começou à procura de chaves para abrir a porta do quarto e de ajuda, obviamente Gonçalo e o seu engate da noite não se encontravam muito longe daquele sitio, antes pelo contrário pelo que acorreram logo ao local do incidente, razão pela qual tudo se resolveu sem maiores atritos.

Joana e Rute

Sábado seguinte onze horas da manhã.
- Está?
- Estou!
- Olá Rute!
-Olá! Estás a divertir-te, Joana?
- Mais ou menos, já estou é a ficar um pouco farta disto aqui.
- É como eu… E se fizéssemos uma surpresa aos rapazes?
-Hum! …
- Se disséssemos aos nossos pais que temos um trabalho qualquer para fazer em conjunto e que o melhor era irmos para casa hoje à tarde, como de outras vezes, os teus pais levavam-te até à cidade D., os meus deixavam-me lá também e daí apanhávamos o comboio de regresso a casa.
- Hum! Como estamos sozinhas e casa eles podiam ir lá ter connosco e…
- Pois, já há algum tempo que eles só falam nisso, nós também… Olha, há um comboio às cinco, demoramos 3 horas, chegamos às oito, é uma boa hora não é?
- É! E se entretanto não disséssemos nada aos rapazes, fazíamos-lhes cá uma surpresa, está bem?
- Está.
Parece que a coisa sempre vai correr pelo melhor aos nossos anti heróis.
Sábado vinte e duas horas, Joana e Rute já estão em casa há hora e meia e a par das novidades, os seus namorados na noite anterior vomitaram para cima de umas miúdas de boas maneiras e famílias além de as terem tentado violar. Obviamente as moças não telefonaram aos seus já naquela altura ex-namorados. O que fizeram? Foram-se à garrafeira do pai de Joana, que também era um grande apreciador da pinga, e apanharam um pifo de tal ordem para afogarem as mágoas que acabaram por dormir uma com a outra, explicitando fizeram sexo uma com a outra, comeram-se…
Quando chegou aos ouvidos dois rapazes que as suas respectivas namoradas eram agora umas bêbedas incorrigíveis e lésbicas, apenas conseguiram concluir que: Sexo, Drogas e Rock and Roll apenas geram mais Sexo, Drogas e Rock and Roll!
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