Seduz-me com teu jeito,
misterioso e faceiro.
Apelo ao pecado.
Cativa-me com teu olor:
aroma adocicado.
De ti, saboreio um naco.
Suave sabor,
mescla de quentura e frescor.
Quero dilacerar-te.
Resisto, meio acanhada.
Tu és fruto proibido.
Mas qual!
Aos poucos cedo,
provo-te em bocados,
e sorvo-te inebriada.
Deleito-me com teu jorro.
Libero-me.
Desenfreada, entrego-me à luxúria.
Por fim,
devoro-te, Petit-Gateau!
|