Agora sei que ela existe
Não é cria da imaginação
Que um frágil coração,
D’um poeta não resiste
Ela é doce e mimosa
De sandália e de shortinho
Ah! ama-se devagarzinho
Mulherzinha tão graciosa
Mas, amar demais sem fim
Amar com tanta emoção
Perde-se até a razão
Termina por morrer assim
Fica-se então condenado,
Quando se morre de amor,
E, disso eu tenho horror,
De morrer sem ser amando
Com a morte faço trapaça
Pra viver o mais que puder
No outro mundo sem ela,
Não teria nenhuma graça.
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