Com a atuação de Jesus, “o clima social e político”, estava tumultuado.Como diríamos hoje, “o bicho estava pegando”. Por um lado os sacerdotes detentores dos favores de Herodes e Pilatos tentavam abafar os ensinamentos do mestre, usando armadilhas, mentiras e calúnias. Do outro o mestre que pregava uma espécie de “ligação direta” com Deus.
A população logo percebeu que Jesus tinha a verdade, seu jugo era leve e proporcionava a libertação das amarras usadas pelos opressores. Aquela velha história de escravizar pelo pecado estava com os dias contados.
Mas a opressão recrudescia. Anás e Caifás (um era sogro do outro), não podiam conceber a perda de tantas mordomias ofertadas pelo estado corrompido. Eles e seus grupos não se conformavam. Se a situação político-social fosse transplantada para os dias atuais, poderíamos dizer que a mamata era até melhor do que qualquer escândalo com ambulâncias ou outras fraudes tolas nas licitações.
Algumas pessoas se aproximaram de Jesus e confessaram seus medos; estavam relacionados a atuação dos monopolistas do perdão.
Foi então que Jesus disse a eles: “Não tenham medo deles, pois não há nada de escondido que não venha a ser revelado, e não existe nada de oculto que não venha a ser conhecido. O que digo a vocês na escuridão, repitam à luz do dia, e o que vocês escutam em segredo proclamem sobre os telhados. Não tenham medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Pelo contrário tenham medo daquele que pode arruinar a alma e o corpo no inferno!”
Mas quem? Quem poderia arruinar a alma e o corpo no inferno, perguntaria meu arguto leitor. Para os conhecedores de Jesus, a resposta não é difícil: são os caluniadores, os boateiros e os perversos que devem ser todos eles perdoados e curados.
Sabe-se que os ingênuos crêem na primeira versão que lhes dão sobre qualquer fato. Eles vão no “embalo” e “na santa ignorância” repetem, aos quatro cantos, a tolice ouvida. Não lhes importa apurar a veracidade dos fatos. Limitam-se a “martelar” a história ouvida sem se preocuparem com a realidade.Quando muito, podem sentir a dúvida, mas nem isso os impede de cometer tanta injustiça.
Devemos fazer aos outros aquilo que desejamos que façam a nós. E pode ter certeza, meu amigo leitor: com a mesma medida com que medires o teu próximo, serás também medido.