Usina de Letras
Usina de Letras
65 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62244 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10450)

Cronicas (22538)

Discursos (3239)

Ensaios - (10372)

Erótico (13571)

Frases (50643)

Humor (20033)

Infantil (5441)

Infanto Juvenil (4770)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140812)

Redação (3308)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6199)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Textos_Religiosos-->A justiça dos hipócritas -- 20/02/2007 - 13:41 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fernando Zocca


Depois de condenarmos as atitudes ou o comportamento de alguém, todas as ações maldosas subseqüentes contra ele, caracterizam-se como justiça pelas próprias mãos.
O condenar, punir e saborear o “cumprimento da pena” do imolado é conhecido também como a justiça dos hipócritas. Quem faz esse tipo de coisa arvora-se na convicção de que pode castigar como Deus faria.
Essa troca de papéis revela pretensão, arrogância e ignorância dos ensinamentos de Jesus Cristo. O conhecedor dos Evangelhos sabe que ao punirmos alguém praticamos ação semelhante à daqueles que flagelaram Jesus.
Muita gente usa mentiras para controlar o comportamento rebelde das crianças. E depois quando esses filhos amadurecem, não conseguem justificar os ensinamentos enganosos senão com novas mentiras. A calúnia e difamação também surgem desses equívocos.
É muito mais fácil e descomplicado mostrar os caminhos do mestre: Jesus não veio para condenar ninguém. Ele veio para que todos tivessem vida, e em abundância.
A complexidade dos dias atuais tornam-nos, muitas vezes, pessoas enroladas, amarguradas, rancorosas, insones e nervosas. Não é o descontar em alguém os tais mal-estares, e “nervosos” que sempre conseguiremos “clima” favorável ao nosso equilíbrio espiritual.
Aquele que usa esse tipo de “trabalho” nunca está em paz. Quem se acostuma a descontar seu desconforto moral no próximo, estará sempre sujeito ao desequilíbrio do dia-a-dia e à procura de outro alguém em quem possa “descarregar” tudo de novo.
Ao fazemos esse modelo de maldade praticamos injustiça incomensurável e nunca suporíamos ser mentira tudo o que falaram daquela pessoa vitimada por nós todos os dias.
Será verdade que a tal pessoa falou ou fez tudo aquilo que dizem ter ela feito? Se ela realmente fez ou falou aquelas coisas erradas, não estaria arrependida e disposta a não repetir o erro?
Nada do que nos acontece pode justificar a agressão contra o próximo. Nem a tensão pré-menstrual, crime ou deslize de conduta do nosso semelhante nos autoriza a descontar nele as nossas neuras.
Atribuir a um “culpado” as causas do nosso sofrimento pode revelar a existência de traves grandes em nossos olhos, a ruindade da nossa cabeça, ou a doença dos nossos pés.
Se você é daqueles que considera o conforto espiritual próprio dependente do sofrimento alheio, pode ter certeza, de que essa concepção é incorreta. Se você acha que o conforto espiritual só é alcançado com o suor, lágrimas e sangue do próximo, você está equivocado. Você ainda não aprendeu os ensinamentos de Jesus e concebe Deus só da boca pra fora.
Para obtermos bem-estar e conforto espiritual é necessário amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. É chegada a hora de nos inteirarmos dos Evangelhos de Jesus Cristo.


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui