Usina de Letras

Uma minoria torceu o nariz quando o Brasil foi escolhido para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Trata-se de um lado daqueles remanescentes do Regime Militar e de outro da oposição ao governo que, atordoados diante da ascensão do País no cenário Internacional, não se conformam que foi preciso um presidente semi-analfabeto, operário, nordestino e etc para fazer aquilo que um regime capacho dos EUA nas décadas de 60 e 70 e recentemente governado por uma elite do mais alto nível intelectual não conseguiram. Esse mesmo grupo, sentindo-se diminuto diante de um LULA, opõe-se veemente a presença do presidente deposto Manoel Zelaya na embaixada brasileira como se o Brasil, ao invés de estar cumprindo seu papel, estivesse justamente acobertando um criminoso. Esses mesmos que criticam LULA não só compactuaram com regimes sanguinários no passado como colaboraram entre si para eliminar seus opositores. Agora vêm eles, como se fossem santos, como se em suas mãos não escorressem o sangue de centenas de dissidentes torturados e assassinados de forma brutal e inimaginável, dizer que o Brasil está metendo os pés pelas mãos? Não estariam eles morrendo de raiva, com uma tremenda dor de cotovelo por ver um operário, o qual foi preso justamente por usar desafiá-los, elevar o Brasil a uma condição de destaque no cenário mundial? Acredito que este se o único motivo para esse tipo de crítica. Então que fiquem com sua dor de cotovelo.